30 dezembro 2009

HP acusada de ter computadores racistas

A Hewlett Packard, fabricante de computadores, foi apanhada de surpresa por um vídeo colocado no YouTube que demonstra que a marca colocou no mercado câmaras que não identificam pessoas de raça negra. Veja o vídeo.



As câmaras que acompanham os computadores da série MediaSmart seguem os movimentos dos utilizadores. Como demonstra o vídeo, a câmara segue os movimentos da utilizadora de raça caucasiana, mas não reage ao utilizador de raça negra.

Em comunicado a HP explica que “a tecnologia utilizada é baseada em algoritmos que medem a diferença do contraste entre os olhos e a face e o nariz. Cremos que a câmara possa ter dificuldades em ‘ver’ o contraste em situações com pouca luz de fundo”, acrescenta. Entretanto, a marca colocou um link na internet para ajudar os utilizadores a resolver o problema.

HP acusada de ter computadores racistas - JN

Londres condena execução de cidadão britânico na China

O cidadão britânico Akmal Shaikh, condenado à morte na China por tráfico de droga, foi executado hoje, terça-feira. Ministério dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido chamou a embaixadora de Pequim em Londres para "reiterar" a sua condenação.


"Ela foi chamada", disse à Agência France Presse (AFP) uma porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, referindo-se à embaixadora da China em Londres, Fu Ying.

O Reino Unido vai "reiterar" a sua condenação à execução de Akmal Shaikh, adiantou.

A execução foi divulgada depois de o Supremo Tribunal Popular chinês ter validado a condenação à morte e indeferido um último recurso da defesa.

Akamal Shaikh, de 53 anos, foi executado em Urumqi, capital do Xinjiang, noroeste da China, por injecção letal, indicou a agência noticiosa oficial chinesa.

O britânico foi condenado à morte em Outubro de 2008, depois de ter sido detido no aeroporto de Urumqi com cerca de quatro quilos de heroína.

Na China, o tráfico de mais de 50 gramas de heroína é punido com a morte.


A família de Akmal Shaikh e o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, apelaram várias vezes à "clemência" das autoridades chinesas, mas o veredicto acabou por ser validado pelo Supremo Tribunal Popular.

Supremo Tribunal considera execução "apropriada"

O Supremo Tribunal Popular chinês considerou "apropriada" a condenação à morte do cidadão britânico Akmal Shaikh.

"As provas eram certas e os factos claros (...) Os criminosos devem ser punidos de acordo com a lei, independentemente da sua nacionalidade", considerou o tribunal na validação da sentença.

"A aplicação da pena de morte para traficantes de droga que causaram graves consequências sociais servirá para dissuadir criminosos e prevenir crimes relacionados com a droga", afirma o Supremo Tribunal Popular chinês.

29 dezembro 2009

Governo segue caso de sino-português condenado à morte na China

nacionalidade portuguesa Lau Fat Wai condenado à morte na China




"Continuamos a acompanhar esse assunto", disse a porta-voz, do Ministério dos Negócios Estrangeiros.



Lau Fat Wai, portador de passaporte e bilhete de identidade emitidos pelo Consulado-geral de Portugal em Macau, foi preso em Cantão, sul da China, e condenado à morte por um tribunal local por tráfico de droga e posse de arma proibida.



Lau, de 49 anos, aguarda na prisão uma decisão do Supremo Tribunal Popular sobre o recurso apresentado pelo seu advogado em Março de 2009.



O caso deste sino-português foi evocado pela secção portuguesa da Amnistia Internacional, a propósito da execução, hoje na China, do cidadão britânico Akmal Shaikh.



A organização de defesa de direitos humanos manifestou a esperança de que o caso do cidadão britânico reavive junto do governo português e da Comissão Europeia o processo de Lau Fat Wai e evocou "o compromisso do ex-ministro (da Justiça, Alberto Costa)" que, em Abril em Macau, assegurou que "Portugal não abandona os seus nacionais".

Britânico executado na China tinha droga "capaz de causar 26.800 mortes"

A Embaixada chinesa em Londres afirmou hoje, terça-feira, que a China "respeitou os direitos" do cidadão britânico executado, e justificou que a pena de morte decorreu do tráfico de uma quantidade de heroína "suficiente para causar 26.800 mortes".


Em comunicado divulgado em Londres, a chancelaria chinesa fez eco da rejeição chinesa de que o condenado, Akmal Shaikh, sofresse de perturbações mentais, conforme alegava o Reino Unido, que pediu a Pequim novo julgamento e clemência.

"Akmal Shaikh foi condenado por um grave crime de tráfico de droga. A quantidade de heroína que trazia para a China era de 4.030 gramas, suficiente para causar 26.800 mortes e ameaçar numerosas famílias", diz o comunicado da embaixada.

"Os direitos do senhor Akmal Shaikh foram respeitados" e os relatórios médicos realizados não revelam traços "da sua presumível doença mental", adianta o comunicado, que refere também que "numa sondagem recente na internet, 99 por cento das pessoas interrogadas apoiavam a decisão do tribunal".



"Os sistemas judiciais da China e do Reino Unido podem ser diferentes, mas tal não deverá ser um obstáculo à melhoria das nossas relações bilaterais numa base de respeito mútuo", conclui o comunicado.

Londres convocou para consultas o embaixador da China em Londres e apresentou um protesto formal pela execução do cidadão britânico.


Shaikh, de 53 anos, casado e pai de três filhos, foi executado às 02:30 de Lisboa, tornando-se no primeiro europeu a quem foi aplicada a pena de morte na China em quase 60 anos.


Foi detido em 2007 por posse de droga no aeroporto de Urumqi, capital da região autónoma chinesa de Xinjiang, onde chegou proveniente de Dushanbé, capital do Tajiquistão, e condenado à morte um ano depois.

As pressões políticas do governo britânico para que lhe fosse comutada a pena foram infrutíferas e o primeiro-ministro, Gordon Brown, expressou hoje a sua consternação pela aplicação da pena de morte a Akmal Shaikh, uma vez que não foram tidos em conta os relatórios que apontavam para o facto de o acusado sofrer de doença bipolar.



A China executou 1.718 pessoas em 2008, o que, segundo dados da AI, representa 72 por cento do total mundial.

O último europeu executado na China foi o italiano António Riva, um piloto militar da I Guerra Mundial, que foi julgado em Pequim em 1951 acusado de ter conspirado para assassinar o então líder máximo da China, Mao Zedong.

A Amnistia Internacional (AI), tal como a União Europeia, condenaram hoje a execução do cidadão britânico.

27 dezembro 2009

China poderá ultrapassar o Japão já este ano

País pode tornar-se na segunda maior economia do mundo



A China poderá ultrapassar o Japão e tornar-se a segunda maior economia do mundo já este ano, depois da anunciada revisão do crescimento do PIB em 2008, admitiram este sábado especialistas chineses.


Em vez de 9 por cento, o Produto Interno Bruto chinês cresceu 9,6 por cento em 2008, anunciou o Serviço Nacional de Estatísticas do país.

Segundo os novos valores, o PIB chinês atingiu o ano passado 4,52 biliões de dolares, contra 4,9 biliões de dolares do PIB japones.

A revisão estreitou a diferença entre os dois países, e tendo em conta as previsões para 2009 (crescimento da economia chinesa acima de oito por cento e recessão japonesa), a China parece bem colocada para ultrapassar o Japão, indicou a agência noticiosa oficial chinesa. «Dado o forte crescimento da China, é só uma questão de tempo até o volume total da economia chinesa ultrapassar o do Japão», disse um investigador do governo chinês.

O mesmo especialista salientou, contudo, que «o mais importante é o valor do PIB per capita», o que no caso da China, significa «dividir por 1.300 milhões».

22 dezembro 2009

Inaugurada nova igreja na região da violência anticristã na Índia

SIMONBADI, terça-feira, 22 de dezembro de 2009 (ZENIT.org).- Com a assistência de mais de 3 mil fiéis, o arcebispo de Bhubaneswar, Raphael Cheenath, abençoou o edifício de uma nova igreja no atormentado distrito de Kandhamal, na Índia Oriental, cenário da violência anticristã nos últimos anos.




Construída em forma octogonal, na ladeira de uma colina, a nova igreja católica de Simonbadi foi qualificada como o lugar de culto mais belo de todo Kandhamal, um distrito com mais de 120 mil cristãos, que representam 20% da população.



“Estamos orgulhosos de ter uma igreja bela e espaçosa”, disse a Ecumenical News International Bhidhar Digal, um paroquiano, quando lhe perguntaram se precisavam de igrejas assim no empobrecido Kandhamal.



Digal disse que os paroquianos precisavam e uma igreja espaçosa para substituir o velho e estreito edifício no qual não se podia sequer achar espaço aos domingos. “A igreja é um símbolo da nossa fé e queremos que seja o melhor possível”, acrescentou.



Bailarinos de danças tribais locais abriram uma procissão solene rumo à nova igreja, enquanto centenas de fiéis se uniam a ela ao longo do caminho. Mais de 50 sacerdotes participaram da bênção da igreja no dia 10 de dezembro.



O sacerdote católico de Simonbadi, Mathias Basani Reddy, disse que a construção do edifício começou antes das ondas de violência em Kandhamal, que deixaram mais de 300 igrejas danificadas, 5.500 casas de cristãos destruídas e cerca de 100 cristãos mortos.



O primeiro episódio de violência anticristã aconteceu durante o Natal de 2007. Os seguintes fatos violentos ocorreram em agosto de 2008, quando extremistas hindus atribuíram aos cristãos a morte do líder hindu Swami Lakshmanananda Saraswati.



Reddy declarou que um pároco anterior coletou, no Golfo Pérsico, onde realiza sua missão atualmente, os 4 milhões de rúpias (85 mil dólares) que eram necessárias para construir a igreja, enquanto os católicos locais ofereceram gratuitamente seu trabalho.



Alguns sacerdotes locais afirmam que seus fiéis estão pedindo que as igrejas danificadas pelos atentados sejam reconstruídas, inclusive antes que as casas dos cristãos.



“As pessoas esperam com impaciência a reforma da igreja”, disse o pároco, Jugal Kishore Digal, de Bamunigam, onde o edifício da igreja foi incendiado durante a violência do Natal de 2007. “Mas o nosso arcebispo insiste em que a prioridade deveria ser a reconstrução das casas destruídas dos cristãos.”

UE diz que Protocolo de Quioto "não é suficiente" porque não vincula os EUA e a China

A União Europeia defendeu, esta tarde, que o Protocolo de Quioto, que fixa metas para inverter as emissões poluentes em 37 países, «não é suficiente» para combater as alterações climáticas porque não vincula os EUA e a China.


No sexto dia de negociações na capital dinamarquesa, o ministro do Ambiente da Suécia, em representação da Presidência sueca da União Europeia (UE), instou a China e os EUA, responsáveis por 40 por cento das emissões globais, a comprometerem-se de «maneira vinculativa» na redução das emissões poluentes no acordo que sair da cimeira de Copenhaga.



Adreas Carlgren salientou que se no final da conferência da ONU sobre alterações climáticas, que termina a 18 Dezembro, o Protocolo de Quioto continuar a ser o único convénio internacional vinculativo que estabelece uma redução de emissões de gases com efeito de estufa, «não se poderá alcançar um acordo» que permita lutar de forma eficaz contra o fenómeno climático.



As declarações do responsável sueco surgem numa altura em que vários países em desenvolvimento, como o Brasil e a China, exigem que o "espírito de Quioto" não seja posto de parte e integrado no acordo que sair de Copenhaga.



Por sua vez, o comissário europeu responsável pelo Ambiente, Stravos Dimas, garantiu que o novo acordo político a ser alcançado «não quer matar o Protocolo de Quioto», que não foi assinado pelos EUA, mas sim «salvá-lo».



O ministro do Ambiente da Suécia lamentou ainda que, após quase uma semana de negociações, «não se tenha alcançado o suficiente», alertando que, se estas se mantiverem ao ritmo actual, «não se conseguirá o que tem de ser alcançado» até o final da próxima semana, altura em que chegam à capital dinamarquesa mais de cem chefes de Estado e de Governo.



Mesmo assim, Adreas Carlgren disse estar confiante de que a chegada a Copenhaga, neste fim-de-semana, dos ministros do Ambiente dos 192 países participantes na cimeira, permita acelerar o processo negocial e alcançar avanços «que os técnicos não estão a conseguir atingir».
O responsável sueco voltou a reiterar que a UE não «vai vender barato» a possibilidade de poder vir a aumentar o seu objectivo de redução de emissões de 20 para 30 por cento até 2020, em relação aos níveis de 1990.

Recorde-se que o Protocolo de Quioto entrou em vigor em 2005 (com sete anos de atraso) e, juntamente com a Convenção Quadro da ONU sobre Alterações Climáticas, constitui o primeiro e único enquadramento internacional para o combate aos problemas do clima.

20 dezembro 2009

O Natal...


 NA CHINA :

Os chineses cristãos comemoram o Natal decorando as casas com coloridas lanternas de papel.

Também as árvores de Natal que são chamadas de "árvores de luz’, são decoradas com lanternas, flores e outros enfeites de papel.
O Pai Natal é chamado Dun Lhe dao Ren.
No e entanto a grande maioria do chineses não é cristã. Para essa população a principal festividade deste período é a comemoração do Ano Novo chinês que acontece em uma data variável no final de janeiro.


NO JAPÃO:
A festividade do natal foi introduzida no Japão pelos missionários cristões e , durante muito tempo, a data era comemorada apenas pelos cristões. Mas, ultimamente, a grande maioria da população japonesa, que não é cristão, também passou a, comemora-lo. Isto se deve ao fato de que há, na cultura Japonesa, uma longa tradição de troca de presentes. E uma data que oficializa essa troca tornou-se um forte apelo para os japoneses.



NA ÍNDIA:

 Os rituais indianos são bem diferentes e muito rigorosos quanto ao  que diz respeito à data natalício, o que inclui o jejum. Os cristãos decoram pés de manga e bananeiras no Natal. Algumas pessoas decoram suas casas com folhas de manga. Em algumas partes da Índia, pequenas lâmpadas de argila são acesas com óleo e servem também para decorar a casa. Nas comidas, predominam vegetais, doces de leite e a tradicional maçã caramelada. Os presentes trocados são tortas de frutas secas, nozes, colares de flores e alguns enfeites feitos à mão para as crianças e jovens.




NA AUSTRÁLIA:
A celebração do Natal na Austrália é bem diferente. Os festejos são em forma de pic-nics no campo. A árvore natalina é um pequeno arbusto com flores e folhas vermelhas, acendem muitas velas e cantam muitos hinos em família e pelas ruas. Na parte gastronómica, a ceia não difere dos outros países, normalmente fazem o famoso peru e porco. O que é tradicional e não pode faltar é pudim de ameixa flambado. É comum também festejarem, além do campo, na praia, pois gostam de festas ao ar livre.





Feliz Natal em diversos idiomas :



África: Rehus-Beal-Ledeats


Arábia: Idah Saidan Wa Sanah Jadidah

Argentina: Feliz Navidad

Armênia: Shenoraavor Nor Dari yev Pari Gaghand

Bulgária: Tchestita Koleda; Tchestito Rojdestvo Hristovo

Chile: Feliz Navidad

China (Cantonense): Gun Tso Sun Tan Gung Haw Sun

Colômbia: Feliz Navidad y Próspero Año Nuevo

Coréia: Sung Tan Chuk Ha

Croácia: Sretan Bozic

Holanda: Vrolijk Kerstfeest en een Gelukkig Nieuwjaar

EUA, Inglaterra e países de lingual inglesa: Merry Christmas

Filipinas: Maligayan Pasko

França: Joyeux Noel

Grécia: Kala Christouyenna

Hungria: Kellemes Karacsonyi unnepeket

Indonésia: Selamat Hari Natal

Iraque: Idah Saidan Wa Sanah Jadidah

Irlanda: Nollaig Shona Dhuit, or Nodlaig mhaith chugnat

Itália: Buone Feste Natalizie

Japão: Shinnen omedeto. Kurisumasu Omedeto

Latim: Natale hilare et Annum Faustum

Lituânia: Linksmu Kaledu

Macedônia: Sreken Bozhik

Noruega: God Jul, ou Gledelig Jul

Peru: Feliz Navidad y un Venturoso Año Nuevo

Polônia: Wesolych Swiat Bozego Narodzenia ou Boze Narodzenie

Portugal: Feliz Natal

Romênia: Sarbatori vesele

Rússia: Pozdrevlyayu s prazdnikom Rozhdestva is Novim Godom

Sérvia: Hristos se rodi

Slovaquia: Sretan Bozic ou Vesele vianoce

Tailândia: Sawadee Pee Mai

Turquia: Noeliniz Ve Yeni Yiliniz Kutlu Olsun

Ucrânia: Srozhdestvom Kristovym

Vietnam: Chung Mung Giang Sinh

Yugoslavia: Cestitamo Bozic

Olhares sobre Macau..

A RTP2 exibe, este domingo, três documentários sobre Macau, para assinalar o 10.º aniversário sobre a transferência daquele território português para a República Popular da China.




O primeiro, intitulado "Patuá di Macau, únde ta vai", fala sobre o criolo portuquês de Macau (patuá macaense). O dialecto corre risco de extinção, mas ainda existe um grupo de entusiastas que tenatam manter a língua através da música e do teatro.

Segue-se "In Macau", onde três realizadores questionam o passado e o presente do território, enquanto procuram pistas para o seu futuro.

E, por fim, "Macau sem regresso" sobre as tentações e voluptuosidades do território.

Mau tempo na China abala a economia do país



Os prejuízos estendem-se a todos os sectores.

O Governo já disponibilizou 12 mil milhões de euros para ajudar a população.

Macau: Chui Sai On salienta interesse em reforçar cooperação com a lusofonia

Fernando Chui Sai On afirmou hoje, na primeira cerimónia a que presidiu após tomar posse como chefe do Executivo, que pretende manter uma postura de abertura ao exterior e reforçar a cooperação com os países da lusofonia.

"A nossa postura continuará a ser a de abertura ao exterior, a do reforço da interactividade internacional e a da participação activa nos assuntos internacionais. Continuaremos a reforçar a cooperação com os países da lusofonia, da União Europeia e do Sudeste Asiático", disse o novo líder do governo no 10.º aniversário do estabelecimento em Macau do comissariado do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China.




"Estou convicto que com o empenho conjunto do governo da Região Administrativa Especial e do comissariado estão criadas as melhores condições para a promoção de Macau no exterior", acrescentou.



Chui Sai On salientou que, com a autorização de Pequim, Macau celebrou nos últimos dez anos acordos com vários países e regiões, designadamente nas áreas da aviação civil, assistência judiciária, isenção de vistos, que abrange 78 países e territórios, e protecção do investimento.



"Com o apoio do comissariado do Ministério chinês dos Negócios Estrangeiros, Macau desenvolveu o intercâmbio e cooperação com o exterior, tendo participado em mais de 420 reuniões e 13 organizações internacionais intergovernamentais", salientou Chui Sai On ao realçar ainda a realização no território de grandes eventos mundiais desde 1999 e a classificação do centro histórico na lista da UNESCO.



"Deve-se ao forte suporte da pátria e ao pleno apoio do comissariado o alargamento do intercâmbio com o exterior, dando a conhecer a outros países e regiões o sucesso da concretização em Macau do princípio 'um país, dois sistemas, promovendo-se gradualmente a consagração do seu estatuto internacional", sustentou.



Para o seu mandato de cinco anos, Chui Sai On deixou a garantia de que o Governo de Macau vai estar focado em "servir melhor o cidadão, aumentar a transparência da governação e ouvir alargadamente a opinião pública".

ÚLTIMA MODA NO JAPÃO ! :D

O que vêem aqui não são saias transparentes.

Isto são desenhos pintados na saia para fazer acreditar que as cuecas são visíveis.

Esta é a ultima moda no Japão...












17 dezembro 2009

Índia considera "decepcionantes" números propostos por países ricos

A Índia considerou hoje, quarta-feira, "decepcionantes" os valores avançados pelos países ricos para a luta contra o aquecimento global, antes da partida do primeiro-ministro para Copenhaga para participar nas reuniões finais da conferência sobre alterações climáticas.
"Nós salientamos que os países desenvolvidos deviam apresentar números ambiciosos de redução das emissões" de gases com efeito de estufa, disse aos jornalistas, o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros indiano, Nirupama Rao.
Este assunto está no centro da conferência de Copenhaga e "será crucial para o seu sucesso", mas "os números apresentados até agora são infelizmente decepcionantes", defendeu.
Os compromissos anunciados pelos países industrializados até 2020 representam uma redução de cerca de 12 a 16 por cento das suas emissões face a 1990, longe do nível de 25 a 40 por cento defendido pelos cientistas.
A Índia divulgou que o seu objectivo de redução de emissões carbónicas é de 20 a 25 por cento até 2020, relativamente a 2005. Mas rejeitou qualquer compromisso.
Para a Índia, os países ricos são historicamente responsáveis pelo aquecimento climático e devem financiar os esforços dos países em desenvolvimento.
Delegações de 192 países estão reunidas até sexta-feira em Copenhaga naquele que é já considerado o maior e mais importante encontro de sempre sobre o clima. O objectivo é chegar a um consenso em relação a um texto para um acordo legalmente vinculativo, que concretize os objectivos necessários para assegurar que o aquecimento global não será superior a dois graus centígrados em relação à era pré-industrial.
Está confirmada a presença de mais de cem chefes de Estado e de Governo na conferência de Copenhaga, convocada pela ONU, a que também assistem cerca de 15 mil delegados e o próprio secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon. O primeiro-ministro português, José Sócrates, participará na cimeira.

16 dezembro 2009

Natal com menos brinquedos «made in China»

Custo de produção aumentou até 25% em 10 meses



O Natal no Ocidente vai contar com menos brinquedos made in China devido à forte quebra nas exportações, revela a Efe. Nos primeiros dez meses de 2009, o custo de produção subiu até 25%.


O aumento deve-se às restrições à importação dos brinquedos levadas a cabo pela União Europeia (UE) e Estados Unidos, o que leva os fabricantes chineses a gastar mais na inspecção aos produtos.

Também a subida do preço do petróleo, matéria-prima utilizada no fabrico e transporte dos brinquedos, influenciou o preço dos produtos.

Os últimos dados alfandegários do sul do país revelam que nos primeiros 10 meses as exportações de brinquedos atingiram os 4.600 milhões de dólares (3.162 milhões de euros).

Economia asiática deverá crescer 4,5%

Crescimento é melhor do que inicialmente esperado



A economia da maior parte dos países em vias de desenvolvimento da Ásia deverá crescer este ano 4,5 por cento, melhor do que inicialmenteterça-feira o Banco Asiático esperado, indicou esta esenvolvimento (ADB).


Para a Ásia Oriental, sub-região que inclui a China, Coreia do Sul, Taiwan e Hong Kong, o crescimento atingirá mesmo os 5,1 por cento, indica o ultimo relatório do ADB, citado pela agência noticiosa oficial chinesa.

A previsão revê em alta as projecções anunciadas há três meses pelo ADB, que considera o desempenho económico do terceiro trimestre de 2009 «melhor do que esperado».

Petróleo desce em NY com barril abaixo dos 70 dólares

Crude desvaloriza com indicador de confiança dos produtos industriais do Japão.


O petróleo arrancou esta semana a desvalorizar em ambos os mercados internacionais, mas neste momento, as cotações estão mistas.


O Brent do Mar do Norte, que serve de referência ao mercado português está a valorizar 0,09 dólares para 71,97 por cada barril.

Em Nova Iorque, o crude está a deslizar 29 cêntimos e cada barril custa 69,58 dólares.

A justificar a queda das cotações do crude em Nova Iorque está o anúncio de que o indicador de confiança dos produtores industriais do Japão, o terceiro maior consumidor de energia do mundo, avançou em Dezembro ao ritmo mais lento deste ano.

Conforme disse um analista à agência Bloomberg, «o próximo grande nível de suporte são os 65 dólares e se estivéssemos a negociar com base nos fundamentais, o petróleo desceria abaixo dos 60 dólares».

14 dezembro 2009

Risco de falhanço em Copenhaga se líderes não forem mais flexíveis

Primeiro-ministro australiano, Kevin Rudd, alertou para o risco do falhanço das negociações sobre o clima em Copenhaga, exortando os líderes a demonstrarem mais flexibilidade.




Kevin Rudd, que é esperado na capital dinamarquesa quarta-feira, considerou que os maiores poluidores, como a China ou a Índia, fizeram declarações positivas, mas que chegar a um consenso será difícil.



"Há um enorme risco de que tenhamos visões divergentes entre os países desenvolvidos e os outros em vias de desenvolvimento", afirmou, em declarações à cadeia Sky News, à partida para a segunda semana de discussões na cimeira sobre o clima, em Copenhaga.



"E há sempre um risco de falhar", declarou o chefe do governo do continente mais quente e mais seco do planeta.



"Penso que para chegar a um acordo forte em Copenhaga, vai ser necessário mais compromissos de todas as partes, dos grandes países desenvolvidos como das economias emergentes", sublinhou.



A redução dos gases com efeito de estufa, a garantia do seu financiamento e a verificação do sistema constituem os desafios essenciais das negociações, segundo Kevin Rudd, tendo em vista chegar a um acordo durante a cimeira dos chefes de Estado, a realizar sexta-feira.

China endurece posição na cimeira sobre o clima

Os países africanos suspenderam hoje, segunda-feira, brevemente a participação nos trabalhos na conferência sobre alterações climáticas e a China endureceu a posição face às nações industrializadas em Copenhaga.


Os delegados de 193 países - dos quais mais de 110 chefes de Estado são esperados na cimeira, na sexta-feira - devem decidir qual a melhor maneira de limitar o aquecimento a dois graus acima dos níveis pré-industriais.


O primeiro-ministro australiano, Kevin Rudd, que deverá chegar a Copenhaga na quinta-feira, exortou à flexibilidade: "para chegar a um acordo forte, vai ser necessário mais compromisso de todas as partes. E há sempre um risco de fracasso", disse à cadeia televisiva Sky News.



Em Bruxelas, o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, deu conta da sua inquietação.



"Como estaremos na sexta-feira ou no sábado se, com mais de 100 chefes de Estado e de Governo vindos de todo o mundo, dissermos que não foi possível chegar a acordo?" interrogou-se o responsável, acrescentando acreditar que "é impensável".



Os países africanos manifestaram a sua cólera ao suspenderem durante algumas horas a participação nos grupos de trabalho para protestar contra a falta de atenção dada ao futuro do Protocolo de Quioto que só impõe obrigações aos países desenvolvidos.



"Passamos ao alerta vermelho", salientou o chefe da delegação nigeriana, Victor Ayodeji Fodeke. "Estamos numa encruzilhada: enviamos uma mensagem de esperança para África ou o fim da esperança em 'Hopenhaga'", alterando o nome da capital dinamarquesa em referência à palavra inglesa "hope" ou seja esperança.



As diferenças entre países em desenvolvimento e países industrializados, principalmente os Estados Unidos, acerca da partilha de responsabilidades, monopolizaram a reunião ministerial restrita convocada no domingo.



Os EUA consideraram, sem rejeitar, que o primeiro projecto de acordo lançado na sexta-feira pelos responsáveis das negociações, coloca em vantagem os países em desenvolvimento e sobretudo a China.



Insistiram sobre a adopção de mecanismos internacionais de verificação dos compromissos que se aplicariam indiferentemente aos ricos e aos pobres.



A China, por seu lado, excluiu qualquer responsabilidade num eventual fracasso.



"Sei que alguns vão dizer que é culpa da China se não houver acordo. É uma manha dos países desenvolvidos. Eles que considerem as suas próprias posições sem utilizar a China como pretexto", disse o vice-ministros dos Negócios Estrangeiros, He Yafei.



Os países em desenvolvimento esperam que as nações industrializadas signatárias do Protocolo de Quioto renovem os seus compromissos a partir de 2013.



Delegações de 192 países estão reunidas até sexta-feira em Copenhaga naquele que é já considerado o maior e mais importante encontro de sempre sobre o clima. O objectivo é chegar a um consenso em relação a um texto para um acordo legalmente vinculativo, que concretize os objectivos necessários para assegurar que o aquecimento global não será superior a dois graus centígrados em relação à era pré-industrial.



Está confirmada a presença de mais de cem chefes de Estado e de Governo na conferência de Copenhaga, convocada pela ONU, a que também assistem cerca de 15 mil delegados e o próprio secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon. O primeiro-ministro português, José Sócrates, participará na cimeira.



Hoje ainda, mais de mil jovens manifestaram-se, com forte acompanhamento policial, no centro de Copenhaga, reclamando a abertura das fronteiras aos refugiados climáticos.



Os manifestantes - cerca de mil segundo a Polícia de Copenhaga, e o dobro, segundo os organizadores da iniciativa - dirigiram-se ao Ministério da Defesa, próximo de Christiansborg, o Parlamento dinamarquês, constatou um jornalista da AFP.



"Anticapitalistas", "o nosso clima, não o vosso negócio", "não às fronteiras, não às nações, parem as deportações" ou "polícia em todo o lado, justiça em lugar nenhum" eram alguns dos principais slogans apresentados em inglês, francês ou alemão.

13 dezembro 2009

Espessura de placa tectônica fez Índia se afastar mais rapidamente da África

Separação ocorreu há aproximadamente 140 milhões de anos.Espessura da litosfera do continente tem cerca de 100 km de profundidade.

A pouca espessura da placa tectônica da Índia fez com que há cerca de 140 milhões de anos essa porção de terra se separasse em grande velocidade do imenso continente que formava com a atual África, Austrália e Antártida.
Esta é a conclusão de um estudo realizado por pesquisadores da Índia e Alemanha, que aborda a desintegração daquela enorme extensão de terra chamada Gondwana (atuais África, Austrália, Antártida e Índia).
A pesquisa foi publicada na mais recente edição da revista científica britânica "Nature".
"Descobrimos que a região da Gondwana que tem a litosfera mais fina é a Índia. As raízes litosféricas da África do Sul, Austrália e Antártida alcançam entre 180 e 300 quilômetros de profundidade, enquanto as da Índia só chegam a 100 quilômetros", explicam os especialistas em seu estudo.
Esta "pequena" espessura sob o solo da Índia teria feito com que sua placa tectônica deslocasse com maior velocidade no momento em que se dirigia rumo à Ásia, continente com o qual colidiu há 50 milhões de anos.
Segundo os cientistas, após esse choque de placas, que originou a cordilheira do Himalaia, a Índia teria desacelerado seus movimentos.

Problemas atuais da China

Na história de quase 30 anos do programa de reformas e abertura da China, a correção e superação desse conjunto de problemas atuais talvez seja o teste mais crucial pelo qual o Estado chinês deverá passar, para demonstrar sua capacidade de interferir e evitar que as leis de ferro do mercado se imponham totalmente.

Desde o início do século 21, o programa de reforma e abertura da China está sendo confrontado, principalmente, por problemas de ordem macroeconômica, social e ambiental. O ritmo de crescimento econômico estava muito acima do desejado, e as medidas para reduzi-lo de 10-11% para 6-8% ainda não haviam surtido efeito, apesar de estarem sendo tentadas desde 1999.
Os preços agrícolas domésticos na China mantiveram-se, em geral, inalterados, mas cresceram as pressões inflacionárias, decorrentes do ritmo de crescimento, sobre as matérias-primas, infra-estrutura e commodities internacionais. A inflação chegou a 8,7%, no último trimestre de 2007. Além disso, a agricultura persistiu nas dificuldades para manter um desenvolvimento sustentável. E as relações entre exportações e importações, investimentos e consumo, e entre os setores primário, secundário e terciário da indústria, apresentaram sérios desequilíbrios. A poluição do ar e das águas, assim como dos solos, chegou a um patamar que pôs em evidência o alto custo do crescimento, em termos de recursos e tensão ambiental.

O desemprego atingiu a marca de 4,5%, embora tenham sido criados 51 milhões de novos postos de trabalho, entre 2002 e 2007. Problemas relacionados com a distribuição da renda, segurança social, segurança no trabalho, educação, saúde, habitação, qualidade e segurança pública foram agravados, em particular nas vastas áreas rurais chinesas. Vieram à luz, com muita ênfase, as desigualdades campo-cidade e regionais, em termos de renda, investimentos e desenvolvimento.
Além disso, a administração pública chinesa continuou se vendo às voltas com formalismo e comportamento burocráticos exagerados, e com casos de fraudes, extravagâncias, desperdícios e corrupção. Esse quadro coincidiu com o fato, mensurável, de que a economia de mercado chinesa atingiu um razoável grau de desenvolvimento. As empresas privadas, nacionais e estrangeiras, são hoje responsáveis por mais de 50% do valor total da produção industrial do país.
Para complicar ainda mais essa situação, pioraram as incertezas internacionais e os riscos potenciais que podem afetar a economia e a sociedade chinesas. Aumentaram os desequilíbrios da economia global, com a redução do crescimento mundial, expansão da crise estadunidense, queda continuada do dólar, maior competição internacional, crise nos mercados financeiros, altas dos preços das commodities agrícolas e minerais, aumento do protecionismo e dos atritos comerciais, e ocorrência de fatores políticos desestabilizadores.
Na história de quase 30 anos do programa de reformas e abertura da China, a correção e superação desse conjunto de problemas atuais talvez seja o teste mais crucial pelo qual o Estado chinês deverá passar, para demonstrar sua capacidade de interferir e evitar que as leis de ferro do mercado se imponham totalmente.

A GRANDE MURALHA DA CHINA

A construção da muralha da China teve inicio por volta de 220 a.C. por ordem do primeiro imperador da China, Qin Shin Huang.
Ela não foi erguida de uma só vez, foram unidas secções de fortificações anteriormente construídas, por forma a constituírem um sistema de defesa unificado contra eventuais invasões provenientes do norte.
A construção prosseguiu até à dinastia Ming (1368-1644), quando a Grande Muralha se tornou a maior estrutura militar do mundo.
O traçado e as características atuais da Grande Muralha foram concluídos durante a dinastia Ming, a primeira a utilizar tijolos produzidos com a ajuda de outra inovação chinesa, as olarias.
A obra se estendeu por 200 anos. Além dos tijolos, alguns pesando 12 quilos, a fortificação foi ornamentada com pedras que exigem oito pessoas para carregá-las. Sua construção é um feito de engenharia - a muralha estende-se em trechos íngremes de até 70 graus de inclinação, com largura variando de 4,5 a 9 metros.
A altura média dos paredões é de 7,5 metros, e a sua extensão é de 7,300 km.

A Grande Muralha da China em Ruínas

A Grande Muralha da China resistiu durante 2.000 anos ao assédio dos guerreiros nômades, mas parece incapaz de sobreviver ao assédio dos bárbaros modernos.


O clima de vale-tudo que dá o tom do acelerado crescimento econômico do país e o desinteresse das autoridades chinesas pela preservação do patrimônio histórico contribui para acelerar a destruição da fortificação, considerada a maior obra já feita pelo homem. Dois terços da construção já viraram ruína. Uma parte considerável foi tragada pela areia do Deserto de Gobi.


Outra foi depredada por camponeses, que usam as pedras cortadas há mil anos como material de construção. A situação é igualmente preocupante nos trechos mais conservados, situados em cidades próximas a Pequim. Eles foram transformados em atração turística e são administrados como se fossem parques de diversões.
Em Badaling, a muralha divide a paisagem com um shopping de bugigangas e uma antena de recepção de celulares. Em Mutianyu, é possível subir ao ponto mais alto da construção a bordo de um teleférico e descer num tobogã. Em Huanghuacheng, uma torre de 500 anos abriga uma lanchonete. Pichações e lixo estão em toda parte. A degradação é tão evidente que chamou a atenção de preservacionistas estrangeiros.
O inglês William Lindesay, autor de vários livros sobre a fortificação, criou uma fundação em Pequim dedicada a buscar apoio no Ocidente para sua preservação. A Grande Muralha já entrou na lista dos 100 monumentos mais ameaçados do mundo, preparada por uma ONG nova-iorquina. A indicação representa uma pressão a mais sobre o governo chinês.
No passado, a construção viveu longos períodos de descaso das autoridades. A decisão de transformar a muralha numa atração turística, sem respeitar normas mínimas para protegê-la, ajudou a deteriorar os trechos mais conservados. Os preservacionistas lutam agora para que trechos selvagens do interior permaneçam inacessíveis.
É uma forma de impedir que o que restou da Grande Muralha siga o exemplo de outro símbolo chinês ameaçado de extinção, o panda, e desapareça de vez. Segundo a BBC BRASIL.Com na reportagem de Outubro de 2002, O governo da China anunciou a descoberta de uma parte perdida da Grande Muralha, que estava escondida há séculos em areia movediça.
De acordo com a agência estatal de notícias Xinhua, o segmento da muralha foi encontrado no noroeste do país, na região de Ningxia, que era uma área muito importante para a defesa da fronteira da China imperial. A parte perdida da muralha se estende por cerca de 80 quilômetros pelo sul da montanha Helan, a cerca de 40 quilômetros de Yinchuan, capital da província de Ningxia.
Outras partes da Grande Muralha - um patrimônio histórico da China e do mundo - foram descobertas no passado em partes remotas do país. A recém-descoberta parte da muralha foi construída em 1531 em uma linha sinuosa.
Três torres de vigilância foram construídas em 1540. Mas as areias que cruzam aquela parte mais árida do país gradualmente cobriram esta parte. O segmento descoberto tem sete metros de altura e seis metros e meio de largura na base. Segundo a agência de notícias Xinhua, uma das torres de vigilância se encontra em bom estado de conservação. Partes da muralha foram construídas em Ningxia no período entre 475-221 A.C.
Muitas pessoas associam a muralha apenas com a parte norte de Pequim, a parte mais popular da muralha entre os turistas. No entanto, a Grande Muralha se estende por mais de 7 mil quilômetros pelo norte da China, da província de Gansu no oeste até a passagem de Shanhaiguan, perto da baía de Bohai, no leste do país.
Em agosto (2002), especialistas chineses anunciaram outra importante descoberta de ruínas em Gansu, na fronteira com Ningxia. Durante a expedição, os especialistas descobriram na Grande Muralha 30 torres para guiar os viajantes, dois castelos fortificados e duas construções auxiliares.

Morte de Zhao Ziyang põe contradições da China no holofote

As autoridades chinesas adotaram medidas rápidas para minimizar reações públicas à morte de Zhao Ziyang, demonstrando a sua preocupação de que o ex-líder se mostre um símbolo mais poderoso da oposição na morte do que era em vida.

Se a história é algo a ser seguido – e na política da China esse é freqüentemente o caso –, a morte de um ex-líder sobre o qual existe a percepção de ter sido maltratado pelos atuais ocupantes do poder poderia gerar protestos contra o governo.
Segundo analistas, atividades em memória de Zhao podem se tornar um foco para a desilusão com as rápidas mudanças econômicas e sociais da China atualmente, especialmente a diferença crescente entre ricos e pobres.
A China mudou dramaticamente desde 1989 e ainda é muito cedo para prever como os eventos vão se desenrolar.



'Bode expiatório'

Até agora tem havido muitos tributos ao líder reformista morto de dissidentes exilados e outros chineses que moram fora do país, mas muito pouca reação dentro da China.
Aqueles contatados pela BBC para esse artigo não quiseram comentar, mostrando como a questão Zhao continua a ser sensível.
Zhao será lembrado por muitos chineses, autoridades e público em geral como um bode expliatório, disse o professor David Goodman, biógrafo de Deng Xiaoping e outros líderes comunistas mortos.
"Independentemente do que é dito em público, Zhao Zyiang era uma figura muito simpática para muitos dentro do PCC (Partido Comunista Chinês), mesmo em níveis bastante altos. Provavelmente ainda mais com o passar do tempo desde 1989", disse.



Tiananmen

Zhao foi afastado de seu posto de secretário-geral do Partido Comunista em 1989, depois de ter se oposto às medidas violentas para acabar com os protestos liderados por estudantes na Praça Tiananmen (da Paz Celestial).
Ele passou os últimos 15 anos de sua vida sob prisão domiciliar.
O evento que provocou os protestos de 1989 foi a morte do antecessor de Zhao como líder do partido, Hu Yaobang. Hu era um reformista que foi afastado depois de ter sido considerado muito mole ao lidar com protestos estudantis a favor da democracia realizados anteriormente.
Os atuais líderes da China estão levando adiante as reformas econômicas em estilo capitalista iniciadas por Zhao Ziyang nos anos 1980, mas as suas tentativas na direção de mudanças políticas permanecem congeladas.
Os estudantes de hoje, porém, parecem mais preocupados em fazer dinheiro do que forçar reformas políticas.
Nos últimos meses, tem havido muitos protestos contra questões como corrupção e diferença de renda, mas eles aconteceram em áreas remotas, envolvendo trabalhadores e agricultores em desvantagem que podem nem chegar a ouvir falar da morte de Zhao.
As contradições na China de hoje são semelhantes, de alguma forma, àquelas que criaram as condições para as demonstrações de 1989.
Mas há duas grandes diferenças, que podem tornar improvável a repetição de tais protestos, segundo um observador da China baseado em Taiwan.
"Naquele momento havia uma divisão entre conservadores e reformistas dentro do partido, mas agora não há", disse o professor Zhao Jiangmin, da Universidade Nacional de Chengchi.
"Em segundo lugar, a sociedade não é tão política como era então. O mecanismo político para tais protestos não existe mais."



Divergências


O obituário oficial de Zhao pode ser, na verdade, causa para novas divergências dentro do partido, segundo alguns analistas.
Algumas autoridades graduadas têm muito a temer em qualquer reavaliação de Tiananmen, outros devem sua ascensão à proteção de Zhao e se acredita que compartilham muitas de suas crenças.
O premiê Wen Jiabao era um aliado próximo do ex-líder durante os protestos em 1989. Ele estava até mesmo atrás de Zhao quando ele fez seu último apelo aos estudantes para que deixassem a praça.
Wen e o atual líder da China, Hu Jintao, projetam uma imagem menos dura do que outros líderes pós-Tiananmen, dando motivos para alguma especulação de que eles podem, em algum momento, "reverter o veredicto" em relação aos protestos e avançar na direção de reformas democráticas.
No entanto, muitos observadores dizem que qualquer reforma política genuína continua uma perspectiva remota e que Hu é tão dedicado a preservar o poder do partido quanto seus antecessores.
"Ninguém entre os principais líderes, muito menos Hu, tem qualquer interesse em elevar o nome e o símbolo de Zhao Ziyang", disse Graham Hutchings, analista de China da Oxford Analytica.
Tal iniciativa poderia abrir uma série de questões, inclusive questões sobre a linha de sucessão pela qual Hu chegou ao poder, segundo ele.
"Todo mundo na liderança tem interesse em fazer as homenagens a Zhao tão minimalistas quanto possível. Na verdade, duvido que voltemos a ouvir novamente o nome dele na mídia oficial", disse Hutchings.
O enterro de Zhao deve ser discreto e com forte esquema de segurança, parte dos esforços para evitar oportunidades de protestos.
Mas a visão duramente crítica expressada sobre o legado político de Zhao deve ser moderada nos obituários oficiais.
"Não me surpreenderia se eles o descrevessem como um 'revolucionário comunista' que 'aderiu à construção do socialismo com características chinesas' mas cometeu alguns enganos", disse Zhao Jiangmin, em Taiwan.
"Eles não podem dizer: 'Temos um inimigo que acaba de morrer'. Ao mesmo tempo, a avaliação oficial sobre seu ' crime' nunca foi revertida – e é pouco provável que o seja agora."

China deve abolir limite de um filho por casal

A China estuda uma maneira de abolir o limite de um filho por casal, mas qualquer mudança teria que ocorrer gradativamente e não significaria uma eliminação das políticas de planejamento familiar, segundo declarou uma autoridade sênior na última quinta-feira (28).

Zhao Baige, vice-ministro da Comissão Nacional de Planejamento Familiar e de População, disse aos repórteres numa coletiva de imprensa que as autoridades governamentais reconhecem que a China precisa alterar suas atuais políticas de controle de população.
“Nós queremos que essa mudança seja gradual”, afirmou Zhao, de acordo com a agência de notícias Reuters. “Eu não posso responder quando nem como isso correrá, mas o assunto se tornou muito importante entre os líderes".
Com mais de 1,3 bilhão de pessoas, a China é a nação mais populosa e tem os mais rígidos sistemas de planejamento familiar. A maioria dos casais urbanos está limitada a uma única criança a não ser que paguem multas elevadas. Os fazendeiros normalmente podem ter uma segunda criança se a primeira for menina. Minorias com freqüência podem ter duas ou mais crianças.
Durante mais de três décadas, a restrição em relação a nascimentos tem sido um foco central das políticas econômicas e sociais do governo. Autoridades locais receberam avaliações de desempenho baseadas em parte no quão elevada foi a adesão dos residentes às restrições.
Na década de 1980, as autoridades rotineiramente forçavam mulheres a abortar fetos que teriam resultado em nascimentos além da quota e tanto homens quanto mulheres eram freqüentemente forçados a passar por cirurgias de esterilização.
Rigidez quanto ao cumprimento dessa política foi bastante suavizada em anos recentes, com a maioria das áreas se utilizando de multas para garantir o cumprimento da diretriz. Mas os escândalos de abortos forçados continuam a surgir periodicamente. As restrições também agravaram um severo desequilíbrio na proporção entre meninos e meninas na população porque muitas famílias utilizaram abortos seletivos para assegurar o nascimento de um filho, a preferência tradicional.

Autoridades chinesas procuraram deter os excessos e abusos e argumentaram que a restrição de uma só criança preveniu cerca de 400 milhões de nascimentos e permitiu ao país prosperar e viver melhor com seus recursos.
Mas as taxas de fertilidade da China estão atualmente extremamente baixas, e população está envelhecendo rapidamente, especialmente em áreas urbanas.
Especialistas alertaram que a China está se encaminhando em ritmo constante para uma crise com muitas pessoas idosas com necessidade de serviços caros e poucos jovens trabalhadores pagando impostos que cubram essas contas. A China é com freqüência considerada como se tivesse uma fonte inesgotável de trabalhadores jovens e baratos, mas os maiores centros de manufatura do país já estão enfrentando carência de mão-de-obra.

Algumas das grandes cidades, como Xangai, tentaram fazer pequenos ajustes na política para incentivar mais nascimentos. Em todo o país, a política agora permite que casais urbanos tenham mais do que dois filhos se ambos os cônjuges forem de famílias com um só filho.
Mas as autoridades resistiram a qualquer mudança de política mais radical por medo que um crescimento populacional exagerado possa ocorrer como conseqüência. Em meses recentes, autoridades chinesas se comprometeram a agir contra os casais ricos que estão usando seu dinheiro ou influência para desobedecer a essa política.
Zhao afirmou que as pesquisas indicaram que uma forte maioria de chineses mais jovens gostaria de ter dois filhos. Mas ela alertou que os atuais planos pedem um estudo das potenciais mudanças e que qualquer ajuste não deve implicar num rápido crescimento nas taxas de natalidade.
Os comentários de Zhao foram feitos menos de uma semana antes do encontro anual do Congresso Nacional do Povo, o corpo legislativo controlado pelo Partido Comunista. Eles também vieram numa época em que a China está tentando suavizar sua imagem quanto à questão dos direitos humanos enquanto Pequim se prepara para ser anfitriã dos Jogos Olímpicos em agosto.

Filipinas: fuga em massa de prisão

Estabelecimento foi assaltado por homens armados que deixaram fugir os detidos



Um estabelecimento prisional nas Filipinas foi assaltado por um grupo de homens armados que, depois de abrirem um buraco num muro da prisão, libertaram cerca de 30 reclusos.

Um guarda prisional foi morto a tiro e outro ficou ferido. O «assalto» durou cerca de dez minutos.
Na altura do incidente estavam ao serviço apenas quatro guardas, quando deveriam estar 16. As autoridades suspeitam de rebeldes muçulmanos, já que tudo indica que o objectivo era libertar dois líderes islâmicos, considerados presos de alto-risco.

UE diz que Protocolo de Quioto «não é suficiente»

Porque não vincula os EUA e a China no combate às alterações climáticas



A União Europeia defendeu este sábado que o Protocolo de Quioto, que fixa metas para inverter as emissões poluentes em 37 países, «não é suficiente» para combater as alterações climáticas porque não vincula os EUA e a China.


No sexto dia de negociações na capital dinamarquesa, o ministro do Ambiente da Suécia, em representação da Presidência sueca da União Europeia (EU), instou a China e os Estados Unidos (EUA), responsáveis por 40 por cento das emissões globais, a comprometerem-se de «maneira vinculativa» na redução das emissões poluentes no acordo que sair da cimeira de Copenhaga.

Adreas Carlgren salientou que se no final da conferência da ONU sobre alterações climáticas, que termina a 18 Dezembro, o Protocolo de Quioto continuar a ser o único convénio internacional vinculativo que estabelece uma redução de emissões de gases com efeito de estufa, «não se poderá alcançar um acordo» que permita lutar de forma eficaz contra o fenómeno climático.

As declarações do responsável sueco surgem numa altura em que vários países em desenvolvimento, como o Brasil e a China, exigem que o «espírito de Quioto» - que estabelece metas de redução mas prevê apoios aos países em desenvolvimento - não seja posto de parte e integrado no acordo que sair de Copenhaga.

Por sua vez, o comissário europeu responsável pelo Ambiente, Stravos Dimas, garantiu que o novo acordo político a ser alcançado «não quer matar o Protocolo de Quioto», que não foi assinado pelos EUA, mas sim «salvá-lo».

«Ao manter-se esse instrumento conforme está, não servirá para fazer o que é necessário fazer», afirmou, referindo-se ao objectivo anunciado pela ONU de conter a subida da temperatura abaixo de dois graus centígrados em relação à era pré-industrial.

De acordo com Dimas, é preciso «garantir que de Copenhaga saia um acordo que inclua muitos dos aspectos de Quioto, mas que também vincule, especialmente os EUA e a China».

12 dezembro 2009

Clima: correram nus em protesto

Dezenas de estudantes da Universidade de Manila, Filipinas, fizeram corrida insólita.


As Filipinas são um dos países asiáticos com pior registo de emissões de gases de estufa. Para chamar a atenção do país e do mundo para a gravidade das alterações climáticas, dezenas de estudantes da Universidade de Manila fizeram uma corrida, onde puseram tudo a nu.


De cara tapada com gorros negros, sessenta estudantes preocupados com a urgência em travar a subida da temperatura da terra decidiram correr contra as alterações climáticas, sem roupa.

Num país marcadamente católico o evento fez as delícias dos alunos: entre os gritinhos de algumas estudantes, a vergonha de outras e a curiosidade de muitos.

Os «atletas» voluntários são membros da fraternidade «alpha fi ómega» (Phi) que todos os anos organiza um evento nu inspirado na Dávida, uma estátua que é o próprio símbolo da universidade.

Comércio externo chinês sobe 9,8% em Novembro

No mês passado, exportações chinesas já só diminuíram 1,2%



O comércio externo da China subiu 9,8 por cento em Novembro, interrompendo doze meses consecutivos de declínio, anunciou a Administrativa Geral das Alfandegas chinesas esta sexta-feira, escreve a Lusa.


No mês passado, as exportações chinesas já só diminuíram 1,2% em relação a Novembro de 2008, e as importações subiram 26,7%, indicou a mesma fonte.

Apesar do aumento das importações, o saldo da balança comercial, no valor de 19.100 milhões de dólares (13.000 milhões de euros), manteve-se favorável à China.

Petróleo sobe com bons dados na China

Barril de Brent custa 72,11 dólares



Os preços do petróleo estão em alta pela primeira vez desde o dia 3 de Dezembro, depois da China ter anunciado que a sua produção industrial subiu mais do que o esperado no mês de Novembro.


O dado económico vindo da Ásia está a impulsionar a matéria-prima pois pressupõe bons sinais quanto à recuperação económica.

Neste momento, o Brent do Mar do Norte, que serve de referência ao mercado português está a somar 25 cêntimos para 72,11 dólares por cada barril.

Em Nova Iorque, o crude vale 70,80 dólares, mais 26 cêntimos

11 dezembro 2009

Gêmeas siamesas nascem nas Filipinas

Um caso raríssimo foi registrado no hospital Dr. Jose Fabella, em Manila, capital das Filipinas. O nascimento, na terça-feira (28), de gêmeas siamesas com duas cabeças unidas a partir do pescoço. É um caso de dicefalia monozigótica e ocorre em um a cada 80 mil partos. A condição está ligada a um problema de divisão das células embrionárias dentro do útero durante a gravidez.




As crianças, do sexo feminino, têm duas colunas, dois cérebros e dois corações, mas apenas uma cavidade abdominal, dois pulmões, dois rins e um par de pernas. Por isso, seria impossível separá-las. O caso foi noticiado pela rede de TV americana CBS.



O fato de dividirem órgãos vitais, como o pulmão, e terem duas cabeças, apresenta um risco ainda maior de saúde. Mas como elas têm dois corações, aumentam as chances de sobrevivência. Os corações, contudo, não estão totalmente desenvolvidos e, por isso, as crianças permanecem internadas.



"É um caso muito raro", disse Ruben Flores, diretor do hospital filipino, em entrevista à TV. "É novo até para nós".



O nascimento de gêmeos é comum na família Arciaga mas, durante o pré-natal, os exames de ultra-som mostravam apenas um bebê. Salvador Arciaga, pai das siamesas, trabalha como um motorista de triciclo e fez um apelo público por ajuda financeira. "Ajudem nossos bebês. Nos deem apoio para estender suas vidas", disse

Os pais têm esperança que as filhas consigam ter uma vida saudável, como as americanas Abigail e Brittany Hensel, de 19 anos, do estado de Minnesota.Os pais têm esperança que as filhas consigam ter uma vida saudável, como as americanas Abigail e Brittany Hensel, de 19 anos, do estado de Minnesota

Mais seis corpos são achados em local de massacre nas Filipinas

Forças de segurança filipinas encontraram mais seis corpos na quarta-feira no local de um massacre relacionado a uma eleição no sul do país, o que leva o número de mortos a 52, disseram autoridades.




Nem todas as vítimas foram identificadas, mas acredita-se que 17 delas sejam jornalistas, o que faz do ataque da segunda-feira o mais letal contra a mídia.



Camiões levando tropas foram levadas para a área do massacre na quarta-feira e blindados estavam estacionados nas rodovias.



"Os responsáveis não escaparão da Justiça", disse a presidente Gloria Macapagal Arroyo a jornalistas. "A lei os caçará até que eles sejam pegos."



O massacre foi condenado em todo o mundo. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, o classificou de "crime horrendo".



"O secretário-geral amplia suas condolências às famílias das vítimas e espera que nenhum esforço seja poupado para levar Justiça e fazer com que os executores desse crime sejam responsabilizados."



Os jornalistas estavam acompanhando várias mulheres do poderoso clã Mangudadatu para registrar a candidatura de uma das famílias para um posto no governo provincial de Maguindanao nas eleições do ano que vem.



Nenhum homem da família estava presente, já que eles acreditavam que as mulheres não poderiam ser atacadas pelos rivais

Dois fortes terremotos geram tsunami na Oceania

Dois fortes terremotos submarinos que atingiram na manhã desta quinta-feira (horário local) a região de Vanuatu, na Oceania, segundo o Centro de Pesquisas Geológicas dos EUA, geraram um tsunami na região, segundo o Centro de Alertas de Tsunamis, também americano. Ainda não há informação sobre o tamanho das ondas gigantes. Mas a agência informou que elas podem ser destrutivas nas costas de Vanuatu e das Ilhas Salomão.




Um alerta de tsunami foi emitido para 11 países e depois expandido também para Austrália, Nova Zelândia, Cingapura e Indonésia. O primeiro tremor ocorreu às 9h03 locais (19h03 de Brasília). Inicialmente, ele foi medido em 8,1, mas depois foi rebaixado para 7,8. Às 10h13 locais (20h13 de Brasília,, ocorreu um segundo abalo, agora de 7,1. A agência americana chegou a relatar mais um tremor, ocorrido 15 minutos depois do primeiro, mas depois corrigiu a informação.



Vanuatu é um arquipélago de 82 ilhas e fica a leste da Austrália. Ainda não há informações sobre vítimas ou danos.



O Centro de Controle de Tsunamis do Pacífico, também dos EUA, emitiu um alerta de tsunami (ondas gigantes) para a região, incluindo 11 países, entre eles Vanuatu, Papua-Nova Guiné, Fiji, Tuvalu e Kiribati. Mais tarde, o alerta foi expandido para Austrália, Nova Zelândia, Cingapura, Indonésia, Samoa, Samoa Americana e Tonga.



O Ministério da Defesa Civil da Nova Zelândia informou que também deu um alerta de tsunami para o país e pediu que a população não fique nas prais ou em barcos próximo à costa.



Autoridades da ilha da Nova Caledônia já estão retirando moradores da costa leste da ilha e também das vizinhas Ilhas Loyalty e levando-os para locais mais altos. Um porta-voz da polícia em Noumea, capital do território francês, disse que as ondas deveriam atingir a região por volta das 11h15 locais.



A região atingida está no chamado Círculo de Fogo do Pacífico, área de grande atividade sísmica e vulcânica atingida por 7 mil tremores ao ano, a maioria moderados. Em 29 de setembro, um tsunami provocou mortes e devastou as ilhas Samoa e Tonga, também na Oceania.



Em abril de 2007, um terremoto de 8,1 graus na escala Richter gerou um maremoto que causou a morte de 30 pessoas, e arrasou boa parte da cidade de Gizo, nas Ilhas Salomão.



Em 26 de dezembro de 2004, outro forte terremoto atingiu a costa da ilha de Sumatra (Indonésia), criando uma série de ondas que destruíram 12 nações banhadas pelo Oceano Índico e causaram a morte de mais de 226 mil pessoas.

Japão-Remédios à venda 24h

As lojas de conveniência ganharam autorização para vender alguns remédios sem receita.
As lojas de conveniência costumam ter um pouco de tudo, e agora estão mais completas ainda. Desde julho do ano passado, os combinis e outros pequenos estabelecimentos varejistas receberam do governo uma autorização para comercializar 371 tipos de remédios que não precisam de orientação médica para serem vendidos.A medida foi sugerida por um conselho ligado ao Ministério da Saúde, ao mesmo tempo em que a legislação que rege o funcionamento das farmácias e a forma de comercialização dos diversos tipos de medicamentos foi alterada.




Segundo a determinação, remédios como regulador de intestino, gargarejo, anti-séptico, pomada para tosse e baseados em vitaminas, entre outros, poderiam ser comercializados por lojas sem a necessidade de licença para farmácias. Porém, medicamentos para resfriados, febres e dores em geral estão fora da lista porque, segundo relatórios do conselho, poderiam causar efeitos colaterais graves, dependendo do usuário.



Hiroshi Saito, professor da Universidade de Tokyo e líder de um subcomitê do conselho que estudou os tipos de remédios que seriam desregulamentados da lei das farmácias, seria perigoso utilizar esses remédios de imediato simplesmente porque os usuários desenvolveram sintomas das doenças, e tais medicamentos devem ser tomados apropriadamente após consulta
O subcomitê selecionou os 371 nomes de remédios divididos em 15 categorias, após analisar 13 mil tipos que não necessitam de orientação médica, encontrados nas farmácias. Dos medicamentos que foram excluídos, constam também aqueles que não podem ser ingeridos por crianças e gestantes.




O fato de alguns remédios serem vendidos em lojas de conveniência que funcionam 24 horas por dia pode tranqüilizar muitas famílias, principalmente as que possuem crianças pequenas. Os portadores de kafunsho (alergia ao pólen de pinheiros cipestres), também são beneficiados.

Japão prepara aviões para combater piratas

O ministro da Defesa do Japão, Yasukazu Hamada, ordenou que a força aérea japonesa preparasse os seus aviões para ajudar combater os piratas na costa da Somália.


Esta decisão foi tomada após os recentes sequestros e pela dificuldade que as forças internacionais têm enfrentado para manter a segurança no Golfo do Áden.




Um porta-voz do ministério da Defesa explicou que "pelo menos dois aviões" vão partir em breve para uma base em Djibouti, que faz fronteira com a Somália.



Juntamente com os aviões vão cerca de 150 militares para ajudar a manter a segurança naquela região.



Mas a ajuda pode não ficar por aqui. Uma fonte do ministério revelou que poderá ser necessário que mais aviões se juntem à missão, já que existem aproximadamente 800 grupos de piratas, que operam ao longo de 3 mil quilómetros de costa.



Os aviões de vigilância do Japão transmitirão informações a dois navios japoneses que fazem a escolta de navios comerciais do país na região e trocarão informações com as forças de outros países.

Todos os anos 400.000 crianças morrem na Índia 24 horas depois de nascer

NOVA DÉLHI, Índia (AFP) - Mais de 400.000 crianças morrem todos os anos nas 24 horas que seguem a seu nascimento por causas que poderiam ser facilmente resolvidas, segundo um relatório divulgado neste domingo pela organização "Save the children" como parte de uma campanha para reduzir a mortalidade infantil.
A morte de recém-nascidos na Índia representa um quinto das mortes de bebês no mundo inteiro, segundo esse relatório, que afirma ainda que as iniciativas governamentais da Índia para proporcionar atenção médica básica a todos não mudou a triste realidade das crianças do país.
O relatório, que também analisa 14 países, calcula que globalmente morrem a cada dois anos dois milhões de crianças nas 24 horas que se seguem a seu nacimento, o que representa uma morte a cada 15 segundos.






As estatísticas da mortalidade infantil assinalam que, na Índia, em cada mil crianças que nascem, 72 morrem, uma porcentagem mais alta do que a de países vizinhos como Bangladesh.





E mais de dois milhões de crianças indianas morrem anualmente antes de completar cinco anos.





As principais causas de morte nos primeiros e críticos cinco meses de vida são a desnutrição, pneumonia e diarreia, males que são facilmente solucionáveis e baratos de curar.





Soluções de baixo custo poderiam reduzir a mortalidade dos recém-nascidos em até 70%, mas a atitude pública em torno dos gastos de saúde impedem o governo indiano de empreender ações efetivas, concluem os autores do estudo.





Mais de 50% das mulheres indianas dão à luz sem contar com a ajuda de pessoal sanitário especializado, o que é uma causa de infecção e complicações para seus filhos.





A Índia conseguiu um rápido crescimento econômico na última década que permitiu incrementar as ajudas às comunidades pobres e rurais, mas a Save the Children afirma que a maioria desses programas não beneficiaram a quem mais precisa

Descarrilamento de trem na Índia mata nove pessoas

O descarrilamento de um trem de passageiros de alta velocidade próximo da cidade turística de Jaipur, no norte da Índia, deixou nove mortos, segundo informações da agência de notícias Associated Press.




O acidente ocorreu por volta das 01h30 hora local (17h da sexta-feira de Brasília), quando o trem estava a 40 quilômetros de Jaipur, capital do estado de Rajasthan, de onde havia saído em direção a Délhi.



Mais de dez dos 22 vagões do "Mandore Express" descarrilaram próximo da localidade de Bassi, segundo um porta-voz dos Ferrovias citado pelas agências "PTI" e Ians. Segundo a polícia, o maquinista teria freado por conta da baixa visibilidade na região.



Os feridos, entre eles uma neozelandesa, foram transferidos a um hospital de Jaipur enquanto os serviços de resgate seguem buscando pessoas presas nos vagões destroçados, sete dos quais eram de beliches. Equipes de resgate usaram equipamentos para abrir o trem e buscar sobreviventes.



O acidente, cujas causas ainda se desconhecem, obrigou a desviar as rotas de 24 comboios e a cancelar outros dois.



O trem "estava tomando velocidade após sair de Jaipur. De repente ouvimos um som forte e tudo começou a tremer, as pessoas que dormiam nos beliches começaram a cair. Houve um caos completo", relatou a Ians uma passageira de nome Priyanka.



- Uma mulher que dormia na frente a meu beliche se feriu tão gravemente que morreu no ato - acrescentou.



A rede ferroviária da Índia é uma das maiores do mundo, e sofre regularmente com problemas técnicos e acidentes. Em outubro, um choque entre dois trens matou 22 pessoas próximo a Agra. (RC)

Crueldade com animais na China

Investigadores disfarçados da Swiss Animal Protection / EAST International visitaram fazendas de peles na Província de Hebei, na China, e rapidamente ficou claro porque eles são proibidos de visitar as fazendas chinesas. Não existem regulamentos que regem as retiradas de peles na China,e os agricultores podem criar em casa os animais para abate . Os investigadores descobriram horrores além de suas piores imaginações e concluiu, "as condições nas fazendas de peles chinesas fazem uma paródia das mais elementares normas de bem-estar animal. Em suas vidas e suas mortes , estes animais têm sido negados até mesmo os mais simples atos de bondade."










" Quando a pele é finalmente arrancada sobre as cabeças dos animais, seus corpos nus e sangrando são jogados em uma pilha daqueles que vieram antes deles. Alguns ainda estão vivos, respirando em suspiros áspero e piscando lentamente. Alguns dos corações dos animais ainda estão batendo de cinco a 10 minutos depois de serem esfolados. Um investigador gravou um guaxinim esfolado na pilha de cadáveres que tinha força suficiente para levantar a cabeça sangrando e olhar para a câmera.







Antes de serem esfolados vivos, os animais são retirados das suas jaulas e atirados ao chão; trabalhadores batem com madeiras e colocam hastes de metal em sua cabeça e batem em superfícies duras, causando fraturas com diversos ossos partidos e convulsões nos animais, mas a morte nem sempre é imediata."







Leia mais: http://alagoasreal.blogspot.com/2009/12/crueldade-com-animais-na-china-video.html#ixzz0ZPhDbJWp

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Proibição de leite em diversos países nas últimas 24 horas

Leite em pó e produtos derivados de origem chinesa continuaram a ser proibidos nas últimas 24 horas em vários países, de Taiwan à Bélgica, devido à sua possível contaminação com melamina.


O Ministério da Saúde de Taiwan anunciou, esta quinta-feira, que seis produtos lácteos da Nestlé, fabricados na China e exportados para a ilha, iriam ser retirados dos supermercados após a descoberta «de níveis muito baixos de melamina».



O grupo agro-alimentar suíço «não consegue compreender» a decisão das autoridades de Taiwan, quando as próprias admitem que aqueles produtos podem ser consumidos, indicou pouco depois a Nestlé.



O gigante mundial tomou nota da decisão, mas lembrou num comunicado que o próprio Ministério da Saúde de Taiwan «confirmou que aqueles produtos não constituíam perigo, segundo as normas internacionais».



Na Áustria, onde a importação de produtos lácteos chineses é proibida desde 2002, batidos de leite chineses fabricados com leite contaminado com melamina foram importados e comercializados ilegalmente, disse hoje o Ministério da Saúde.



Na Alemanha, rebuçados chineses White Rabbit comercializados em lojas asiáticas em Dortmund e Bochum foram hoje retirados, de acordo com o ministério regional do Consumo da Renânia do Norte-Vestefália (oeste). Uma análise deverá determinar se as guloseimas estão contaminadas com melamina.



Rebuçados White Rabbit contaminados foram descobertos pela primeira vez no país quarta-feira em Estugarda no Bade-Wurtemberg (sudoeste).



Na Bélgica, quantidades de melamina cinco vezes superiores à norma autorizada foram detectadas em rebuçados chineses White Rabbit, segundo as autoridades sanitárias belgas.



Também a República Democrática do Congo (RDC) proibiu hoje as importações e a venda de leite e produtos derivados vindos da China, argumentando com a existência de "stocks" "impróprios para consumo" em países vizinhos, segundo o ministro da Economia, André-Philippe Futa

Chineses detectaram nas últimas 24 horas 184 tremores secundários em áreas afetadas por terremoto

Beijing, 4 jun (Xinhua) -- Um total de 184 abalos secundários foram monitorados nas zonas afetadas pelo terremoto, entre o meio-dia da terça-feira e o meio-dia de hoje, de acordo com o Departamento de Sismologia da China.


Todos os tremores secundários ficaram abaixo dos 3,9 graus na escala Richter, de acordo com o levantamento do órgão.

Um total de 10.252 desses fenômenos sísmicos de baixa intensidade foram sentidos nas regiões atingidas pelo sismo devastador, que chegou a 8 graus na escala Richter e aconteceu em 12 de maio.

09 dezembro 2009

Automóvel: Aveiro ganha nova fábrica de baterias

Investimento de 250 milhões de euros gera 200 postos de trabalho



A nova fábrica de baterias para os automóveis eléctricos em Portugal vai ficar instalada em Aveiro, mais propriamente em Cacia. O anúncio oficial foi feito pelo vice-presidente da Renault-Nissan, Carlos Tavares. Neste momento, o Governo e a empresa estão reunidos em Lisboa, onde também marca presença o presidente da Câmara Municipal de Aveiro para fazer a sua intervenção.


A nova unidade representa um investimento de 250 milhões de euros e vai criar 200 postos de trabalho.


Sines e Estarreja eram duas das localizações que estavam a ser estudadas pela aliança Renault-Nissan para a instalação desta fábrica. Nos últimos dias, a imprensa noticiou que Aveiro tinha sido a cidade escolhida, devido, entre outros factores, à proximidade de outra fábrica do grupo Renault-Nissan.

A fábrica terá uma capacidade anual de produção de 60 mil baterias, com mercados prioritários como o Japão e os Estados Unidos.

O projecto arranca em 2010 e o início da produção está prevista para o ano de 2012.

Multimédia - Jornal de Notícias

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Vejam o estado que o nosso planeta se encontra!

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Cimeira de Copenhaga à beira do fracasso!

Nos corredores da Cimeira de Copenhaga começou a circular um documento que poderá colocar em risco os resultados da reunião desenhada para discutir o clima do planeta para as próximas décadas. O projecto dinamarquês contempla mais poder aos países ricos e remete as Nações Unidas para um lugar secundário nas futuras negociações sobre alterações climáticas.
O texto estabelece limites diferentes até 2050 para as emissões de carbono per capita de países desenvolvidos e em desenvolvimento e prevê ainda a criação de uma nova categoria dentro dos países pobres: os países mais vulneráveis.


Numa reacção a este documento, o chefe da delegação do Sudão - país que preside ao Grupo dos 77, que representa 130 países em desenvolvimento - falou em "ameaça ao sucesso das negociações".


Na opinião de Lumumba Stanislas Dia Ping, trata-se de um texto que constitui "uma grave violação que ameaça o sucesso do processo negocial de Copenhaga".

As críticas partiram igualmente das organizações não-governamentais (ONG) que temem agora que as Nações Unidas sejam colocadas à margem do processo negocial num acordo sobre o aquecimento global.


Delegações de 192 países estão reunidas até 18 de Dezembro na capital dinamarquesa naquele que é o mais importante encontro até hoje realizado sobre o clima.

O objectivo é chegar a um consenso em relação a um texto para um acordo vinculativo com vista a assegurar que o aquecimento global não será superior a dois graus Celsius em relação à era pré-industrial.



Costa Rica quer ser exemplo

A Costa Rica quer ser um dos primeiros países do mundo com zero emissões de dióxido de carbono, objectivo colocado para dentro de 11 anos.


Decidida a tornar-se um exemplo no combate ao aquecimento global, a Costa Rica juntou-se às Maldivas e à Noruega na corrida ao título de país sem emissão de gases com efeito de estufa.
A Costa Rica quer atingir a meta a que se propôs em 2021, sendo que a principal dificuldade do país está no sector dos transportes, razão pela qual foi aprovada a criação de um novo sistema ferroviário nacional que irá custar centenas de milhões de euros, numa clara aposta do Governo na tecnologia, por um lado, e na mudança das mentalidades, por outro.
Apesar das dúvidas dos ambientalistas, a Costa Rica demonstrou já a sua capacidade para se manter na primeira linha de defesa do planeta quando na década de 1980 promoveu o abate sustentável de árvores e o eco-turismo, antes mesmo de as alterações climáticas fazerem parte da agenda política internacional.



Icebergue gigante desloca-se em direcção à Austrália

Um icebergue com 140 km2 que se desprendeu da Antárctida está, hoje, a deslocar-se em direcção ao sul da Austrália, proporcionando um espectáculo considerado "único", segundo os especialistas.


De acordo com o cientista Neal Young, trata-se de um fenómeno "muito raro e pouco usual", que poderá demorar muito tempo até voltar a repetir-se, pelo que se trata de uma visão que "se pode ver uma única vez na vida".


Os especialistas, que baptizaram o glaciar de B17B, divulgaram já que o bloco de gelo possui 19 quilómetros de largura e oito de comprimento, dimensões que o transformam num dos maiores a ser avistado na Austrália.

Esta "ilha de gelo" desprendeu-se de um icebergue com o triplo do seu tamanho, em 2000. Nos últimos cinco anos, o bloco permaneceu imóvel devido às correntes oceânicas daquela zona.

Young, tal como outros cientistas, estão convictos de que o B17B irá apresentar rachas e fendas, como consequência do trajecto que irá percorrer junto ao litoral australiano.

Ministro chinês impedido de entrar na Cimeira de Copenhaga

China emitiu um veemente protesto, na sessão plenária da conferência de Copenhaga sobre o clima, depois de um dos seus ministros ter sido impedido de entrar no Bella Center.


O ministro "foi impedido de entrar no centro (esta manhã). É um ministro, tem um cartão vermelho, mas recusaram-lhe a entrada. Educadamente, pediu um cartão rosa (de delegado) mas foi igualmente recusado e, de seguida, os seus dois cartões foram confiscados pela segurança", descreveu o chefe da delegação chinesa, em Copenhaga, Su Wei.

"Respeitamos as regras de segurança em vigor, mas o nosso ministro foi recusado uma vez, duas vezes, várias vezes", salientou.



Su Wei não especificou de que ministro se trata, mas o representante especial do Ministério dos Negócios Estrangeiros para a área do clima, Yu Qingtai, deverá intervir esta tarde na conferência.



O responsável das negociações na ONU, Yvo de Boer, garantiu que "não voltará a acontecer" um incidente deste tipo.



O Bella Center só pode receber 15 mil pessoas mas recebeu 34 mil pedidos de acreditação, o que provocou uma situação difícil, prevendo-se que será ainda mais complicada na próxima semana, quando chegarem 110 chefes de Estado e de Governo, com uma delegação de cerca de 100 pessoas cada um.