20 dezembro 2009

Macau: Chui Sai On salienta interesse em reforçar cooperação com a lusofonia

Fernando Chui Sai On afirmou hoje, na primeira cerimónia a que presidiu após tomar posse como chefe do Executivo, que pretende manter uma postura de abertura ao exterior e reforçar a cooperação com os países da lusofonia.

"A nossa postura continuará a ser a de abertura ao exterior, a do reforço da interactividade internacional e a da participação activa nos assuntos internacionais. Continuaremos a reforçar a cooperação com os países da lusofonia, da União Europeia e do Sudeste Asiático", disse o novo líder do governo no 10.º aniversário do estabelecimento em Macau do comissariado do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China.




"Estou convicto que com o empenho conjunto do governo da Região Administrativa Especial e do comissariado estão criadas as melhores condições para a promoção de Macau no exterior", acrescentou.



Chui Sai On salientou que, com a autorização de Pequim, Macau celebrou nos últimos dez anos acordos com vários países e regiões, designadamente nas áreas da aviação civil, assistência judiciária, isenção de vistos, que abrange 78 países e territórios, e protecção do investimento.



"Com o apoio do comissariado do Ministério chinês dos Negócios Estrangeiros, Macau desenvolveu o intercâmbio e cooperação com o exterior, tendo participado em mais de 420 reuniões e 13 organizações internacionais intergovernamentais", salientou Chui Sai On ao realçar ainda a realização no território de grandes eventos mundiais desde 1999 e a classificação do centro histórico na lista da UNESCO.



"Deve-se ao forte suporte da pátria e ao pleno apoio do comissariado o alargamento do intercâmbio com o exterior, dando a conhecer a outros países e regiões o sucesso da concretização em Macau do princípio 'um país, dois sistemas, promovendo-se gradualmente a consagração do seu estatuto internacional", sustentou.



Para o seu mandato de cinco anos, Chui Sai On deixou a garantia de que o Governo de Macau vai estar focado em "servir melhor o cidadão, aumentar a transparência da governação e ouvir alargadamente a opinião pública".

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