14 dezembro 2009

Risco de falhanço em Copenhaga se líderes não forem mais flexíveis

Primeiro-ministro australiano, Kevin Rudd, alertou para o risco do falhanço das negociações sobre o clima em Copenhaga, exortando os líderes a demonstrarem mais flexibilidade.




Kevin Rudd, que é esperado na capital dinamarquesa quarta-feira, considerou que os maiores poluidores, como a China ou a Índia, fizeram declarações positivas, mas que chegar a um consenso será difícil.



"Há um enorme risco de que tenhamos visões divergentes entre os países desenvolvidos e os outros em vias de desenvolvimento", afirmou, em declarações à cadeia Sky News, à partida para a segunda semana de discussões na cimeira sobre o clima, em Copenhaga.



"E há sempre um risco de falhar", declarou o chefe do governo do continente mais quente e mais seco do planeta.



"Penso que para chegar a um acordo forte em Copenhaga, vai ser necessário mais compromissos de todas as partes, dos grandes países desenvolvidos como das economias emergentes", sublinhou.



A redução dos gases com efeito de estufa, a garantia do seu financiamento e a verificação do sistema constituem os desafios essenciais das negociações, segundo Kevin Rudd, tendo em vista chegar a um acordo durante a cimeira dos chefes de Estado, a realizar sexta-feira.

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