02 maio 2010

PIB da Grécia vai baixar para os -4% em 2010

A Grécia reviu em baixa a sua previsão de crescimento económico em 2010 para -4% do Produto Interno Bruto, contra os -2% previstos anteriormente, anunciou o ministro das Finanças, Georges Papaconstantinou.




O ministro, que falava em conferência de imprensa após o conselho de ministros, afirmou que o país espera "regressar o mais depressa possível" a financiar-se no mercado para não ter de usar a totalidade da ajuda da União Europeia e do FMI prevista para os próximos três anos.



O valor total do pacote de ajuda para os próximos três anos vai ser anunciado em Bruxelas, após a reunião dos países da zona euro prevista para hoje, segundo o ministro.



Na reunião de hoje do Executivo grego, Papaconstantinou adiantou todavia que esse valor deverá situar-se entre os 100 e os 135 mil milhões de euros.



A dívida pública do país, estimada em 133,3 por cento do PIB em 2010, vai atingir os 149% em 2013 e começará a baixar em 2014, para os 144%, disse.



O plano de austeridade grego prevê reduzir o défice das contas públicas para menos de 3% do PIB até ao fim de 2014, para o que vão ser tomadas medidas que permitirão poupanças de 30 mil milhões de euros (11 por cento do PIB) até ao fim de 2012.



Estas poupanças juntam-se aos 4,8 mil milhões já anunciados para 2010.



Com um défice atual de 13,7%, o Governo grego espera reduzi-lo para os 8% já em 2010, 7,6 por cento em 2011, 6,5% em 2012, 4,9% em 2013 e 2,6%em 2014.



Entre as medidas já anunciadas contam-se a supressão dos 13.º e 14.º mês dos salários dos funcionários públicos e das pensões de reforma, a subida da taxa máxima do imposto sobre valor acrescentado (IVA) de 21 para 23% e dos impostos sobre o álcool e o tabaco em 10%, assim como o congelamento das contratações na função pública.



Esta é a primeira vez em 11 anos de história da moeda única europeia que um dos membros da zona euro precisa de ser salvo da bancarrota pela sua incapacidade para refinanciar a sua dívida nos mercados internacionais.

Comentário: A crise é mesmo mundial!! quem diria, a Grécia. E umas das supostas soluções pelos vistos não é estranha a ninguém... o congelamento dos salários de quem? dos funcionários publicos é claro... há seculos que esta tendência persiste porque quem paga e quem mais sofre com a crise não são os governantes dos países mas sim o Zé Povinho... aquele que menos tem é que tem de esticar; é que passa pelas dificuldades e os senhores ministros continuam com fatos, gravatas e sapatinhos cujo preço é superior a qualquer salário de um cidadão comum. Depois ha outra solução... se não é o congelamento é o aumento dos impostos mas não modificando a "teoria mais prática"..., quem fica sempre a perder é a classe média/baixa. Estamos f***

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