15 janeiro 2010

China: Casais ricos vão a Hong Kong ter segundo filho

"Dezenas de milhares de casais chineses vão ter um segundo filho a Hong Kong, escapando às sanções impostas pela drástica política de controlo da natalidade em vigor no interior da China.

"Cerca de metade de todos os bebés nascidos em Hong Kong são filhos de mães oriundas do continente", disse hoje o jornal China Daily citando estatísticas do governo daquele Região Administrativa Especial.

Só em 2009, cerca de 10.000 bebés de Pequim nasceram em Hong Kong, precisou o gerente de uma agência de viagens especializada neste tipo de "turismo".


O preço, incluindo despesas de maternidade e hospitalização, varia entre 80.000 yuan (8.000 euros) e 150.000 yuan (15.000 euros).

É uma fortuna, para os padrões locais, mas muito inferior à multa por violar a política de "um casal, um filho", que pode chegar a 240.000 yuan (24.000 euros).

(Pelas contas do governo chinês, em 2008, o rendimento anual per capita nas zonas urbanas era de 15.781 yuan).
As crianças nascidas em Hong Kong ficam automaticamente com o estatuto de residentes no território, com direito a assistência médica gratuita e isenção de vistos para 135 países, realçava uma mãe citada pelo jornal.

A política de "um casal, um filho" foi imposta no final da década de 1970, quando a população chinesa atingiu os 1.000 milhões.

Sem aquela drástica política de controlo da natalidade, em vez de cerca de 1.350 milhões de habitantes, a China teria hoje mais de 1.700 milhões, argumenta o governo.

Em Novembro, um consultor do governo chinês, o professor Hu Angang, defendeu uma nova politica - "um casal, dois filhos" - para "contrariar o envelhecimento da sociedade".

Pelas estimativas chinesas, em 2050, quase um terço da população do país (31,1 por cento) terá mais de 60 anos de idade -- 9,2 pontos acima da média mundial. "



Sem dúvida que o apoio da população é uma mais valia para a sua evolução. Hong Kong ,região Administrativa Especial da República Popular da China aposta na qualidade e bem estar dos seus habitantes.
Apresenta uma taxa de fecundidade de 0,94 filhos por mulher , uma das menores do mundo, e muito abaixo dos 2,1 filhos por mulher necessários para manter o nível de população igual. No entanto, a população está em constante crescimento devido à imigração de cerca de 45 mil pessoas por ano vindas da China continental. No interior da China a população vê-se obrigada a pagar impostos por cada filho que nasça e sem nunca receber as regalias disso. Assim, Hong Kong permite até ao nascimento de dois filhos por mulher dando regalias na educação, na saúde, nos rendimentos e ajuda á mães rejeitando assim o envelhecimento da população. É claro, que isto pode-se tornar uma forma de aproveitamento para agências de viagens, pois estas regalias não se tem em qualquer parte e os mais necessitados vãos sem dúvida aproveitar. Daqui a pouco até mesmo os portugueses que procuram todas as maneiras de enriquecer vão adoptar esta política e viajar para este países. Para além de incentivo do País (China) vai incentivar os outros países garantido ganhos para as agências. Mais uma vez a prova de que por qualquer motivo o marketing, publicidade e promoção estão sempre "em cima da jogada" :)

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