O gigante asiático assume o compromisso de limitar em 40-45% a sua “intensidade carbónica” até 2020 ao passo que os EUA definem um programa de redução faseada começando com 17% até 2020, que ascendem a 30% em 2025, 42% em 2030 e 83% em 2050, tendo como valores de referência os níveis de emissões em 2005.
Em contagem decrescente para o encontro de Copenhaga a China e os Estados Unidos avançam finalmente com números concretos no que toca às suas metas de reduções de emissões procurando confirmar o seu empenho em fazer com que Copenhaga “resulte”.
A China anunciou hoje que limitará as suas emissões de CO2 através da redução, com base nos valores de 2005 e até 2020, de 40-45% da sua "intensidade carbónica", que corresponde à quantidade de CO2 emitida por unidade do PIB. No entanto, segundo a BBC isto não significa que as suas emissões comecem a diminuir. Com efeito, estando a China a crescer, e estando esse crescimento associado ao carvão como combustível, é de esperar que as suas emissões continuem a crescer durante um par de décadas. No entanto, o compromisso da China é relevante, materializando-se no aumento da eficiência energética, uma contribuição que vem reforçar o já conhecido compromisso de lutar contra as Alterações Climáticas potenciando as energias renováveis, florestando e desenvolvendo indústrias “amigas do ambiente”.
Por seu lado, os Estados-Unidos anunciaram um plano de redução das emissões por etapas, com um objectivo de redução de 17% até 2020, 30% até 2025, 42% até 2025 e, finalmente, 83% em 2050. No entanto, estas metas são estabelecidas em função das emissões de 2005, o que significa que os cortes ficam muito aquém dos 20% com que a UE se comprometeu e dos 25-45% que os países em desenvolvimento exigem aos países desenvolvidos, relativos a 1990.
Por outro lado, o presidente Barack Obama já confirmou a sua presença durante a fase inicial da conferência de Copenhaga, notícia recebida com satisfação pelo Presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, por outros líderes e pelos ambientalistas. Com efeito, segundo o porta-voz da organização Friends of the Earth “Os Estados Unidos são o maior poluidor per capita do mundo. Têm uma responsabilidade moral de assumir a liderança e garantir um acordo consistente e justo”. Depois da confirmação da presença do presidente americano surge hoje também a garantia da comparência do Primeiro-Ministro chinês, Wen Jiabao
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