26 novembro 2009

Metade das luzes com defeito vem da China

Bruxelas alerta para equipamentos perigosos


Trinta por cento das luzes de Natal são perigosas e metade (50%) das que apresentam defeitos vêm da China, segundo um estudo divulgado esta quinta-feira pela Comissão Europeia, que aponta os choques eléctricos como o principal risco.
O estudo, que foi realizado em cinco estados-membros, conclui também que 25 por cento das luzes de Natal testadas apresentavam defeitos nos cabos, podendo provocar choques eléctricos, refere a Lusa.
Por outro lado, 23% tinham filamentos demasiado finos para a corrente eléctrica transportada, o que aumenta o risco de sobreaquecimento e incêndio.
Ainda 19% dos aparelhos chumbaram no teste de protecção contra choques eléctricos por insuficiente isolamento. Somando as duas causas possíveis para as luzes de Natal causarem choques eléctricos, a percentagem de risco aumenta para 44%. Cerca de metade dos produtos que falharam nos testes são oriundos da China, revela ainda o estudo.
Com o aproximar da quadra natalícia, Bruxelas recomenda que os consumidores comprem luzes a comerciantes reputados, que assegurem o cumprimento dos padrões de segurança.
A Comissão Europeia alerta ainda que não se deve deixar as iluminações acesas quando se sai de casa ou durante a noite. O estudo envolveu testes a 169 luzes de Natal, realizados em cinco estados-membros: Alemanha, Eslováquia, Eslovénia, Holanda e Hungria.

 

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