25 novembro 2009

Empresas acreditam que crise acaba no 1º semestre de 2010

Maioria dos países consideram que medidas adoptadas pelo sector público tiveram impacto limitado



Para 38 por cento das empresas a nível mundial, o final da crise económica ocorrerá no primeiro semestre de 2010, sendo que a percentagem sobe para 60% quando se estende o período até final do próximo ano.




A China apresenta-se como o país mais optimista, com 58% das empresas a prever o final da crise até ao término do primeiro semestre de 2010, seguindo-se a Dinamarca (53%) e a Polónia (52%). O mercado mais pessimista é o da Irlanda (19%), seguido da Bélgica e de Espanha (23%). Estas são algumas das principais conclusões do Economic Crisis Survey apresentado, esta quarta-feira, em Portugal pela Crédito y Caución, que englobou mais de 3.500 entrevistas .



Medidas adoptadas com impacto limitado



Na maioria dos países, as empresas consideram que as medidas adoptadas pelo sector público para estimular a economia tiveram um impacto limitado. Em 17 dos 20 mercados analisados, mais de 40% das empresas afirma não ter sentido qualquer efeito directo dessas iniciativas.



Em metade dos países considerados, mais de 10% dos entrevistados não tem sequer consciência que tenha sido adoptada qualquer tipo de medida. A principal reivindicação a esse respeito incide na introdução de mais cortes ou incentivos fiscais e na redução das taxas de juro.



Revela ainda o estudo que as empresas estão a prestar mais atenção às vendas e aos custos. A procura de novos mercados, canais de venda de produtos e um maior enfoque no serviço ao cliente são elementos essenciais para a continuidade dos negócios, assim como para o acesso ao financiamento.

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